quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

agora eu queria só dormir, sem deitar, dormir, pra acordar amanhã com meus sapatos roxos calçando minha vida, que caminha com meus trezentos reais rumo aos presentes natalinos que hão de vir. tô vendendo a minha vida, quem qué?

ps.: 220 reais, porque 130 são dos sapatos roxos que saíram do meu bolso.

eu não quero viver a minha vida.

eu não pedi que fosse assim. se fi-lo, foi despropositadamente. em momento algum arquitetei nada, não pedi pra nascer. se esse foi o motivo da implosão, o contrário do parto não sei, sei sua anulação física, e é tudo que posso oferecer. ofereço, mas não o faço, por não estar em mim a morte de mim mesmo. a minha morte tem de estar nos outros. que os outros me morram. assim, quem sabe, não se torne este um terreno sólido pra reconstrução?

minha vida tem sido um pântano. um milharal no mangue, atolado até os joelhos, ando em círculos enquanto meus pés se afogam. fazer textos poéticos pela madrugada não resolve a vida de ninguém. se tivesse ao menos todos esses anos e mais anos de narrativas mentais, talvez já poderia ao menos ter alcançado alguma fama, conseguido algum dinheiro, comprado uma outra vida.

se sou afrodescente, escravodescente, não foi escolha minha. se nasci numa área de risco, pra levar uma vida de risco, a todo risco uma morte, não foi escolha minha. se cresci assim invalidado, não fui eu quem me invalidou, não cresci ao bel-prazer de escolhas, não fomentei minhas oportunidades, e vivi de ecos. não foi escolha minha.

El Guincho

Há um tempo atrás, participando de um dos canais dos portadores de nanismo do brasil (não, não sou anão, mas quem for entenderá - apesar de também não ser -- ou até poder ser, enfim.), me recomendaram um español narigudo chamado:



e que tinha esse clipe incrível. Incrível mesmo, né? Aí até então nem tinha prestado muita atenção na música, que depois de ouvir na Oi Fm me atentei ao som, e estou apaixonado novamente. Fantástico, não? Recomendo a Palmito's Park, também!

Nessas horas a gente chega perto da essência de uma fase, e isso é tão lindo, né? É como se fosse um Zeitgeist, algo que, depois de concreto, permanecerá na sua memória por algum bom tempo:

(sobre o meu primeiro sapato, que comprei há pouco)

Afonso diz:
 éé, lindíssimo
 coleção da melissa pros uommes
 (coisa de viado, né? ahahahah nem pra ser um lacoste, algo assim)
 http://pfantastic.files.wordpress.com/2010/01/masculina2_preview_maritrigo.jpg
 esse daí, mas roxo! ahahaha
f diz:
 que nada.
 coisa de homem
 é cyclone
 OWEKJWEIWEMWEOWEWKEWEIWEWEOWEKWEOWEKWEIWEJW
 ABA RETA
 RS
Afonso diz:
 AHHAHAHAHAHAHHAHAHA
 AAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHA

Gente! AHAHAHAHA! Como eu te amo, minha flor! ♥

domingo, 26 de dezembro de 2010

delicinha

Gente, um dos meus maiores medos é o Google. Uma empresa gigaaaante, que super pinta uma imagem de humana e despojada, e que ainda sabe tudo da vida dos seus clientes!


Fashion Show with Google from Robbin Waldemar on Vimeo.

Mas que é delicioso esse vídeo, é! ahahaha

Análise Pelicográfica #4 - "Tacones Lejanos" (1991)

Título traduzido: De salto alto
Direção: Pedro Almodóvar
Gênero: Drama, Ação, Comédia (Almodóvar né, porra)
Origem: Espanha
Diálogo: Espanhol
Duração: 1 hora e 49 minutos (na Wiki tá 112 minutos, mas creio que devem ter desconsiderado os créditos)
Cor: Almodóvar (sinceramente, nunca vi nenhum filme dele que não usasse e usasse - porque ele sabe usar na medida - as cores!)
Formato: RMVB
Link: De novo eu linkando o Cinema Cultura sem colocá-lo no blogrolla. Foda, viu.

Legenda pro spoiler: em negrito + sublinhado = link.

 Olha, se quiser ler o spoiler ou qualquer outra coisa vai ver o filme, seus vagabundo! É tão exageradamente bom que não importa o que eu escreva vocês tem que ver o filme antes. Tá, Afonso, spoiler Por que será que ouvimos tanto falar de Má Educação, Carne Trêmula, Fale com Ela e não dos outros filmes? A resposta é óbvia: porque esses são os mais populares. Mas, taí, populares pra quem? (pro povo, duh). Assisti ontem o Carne Trêmula, que em breve analisarei também, e, além daquele jeitão à lá Quadrilha do Drummond, não vi muita coisa. Tá bom, tem os bofes e os bofes (apesar de que um único bofe de Tacones já desbasta os dois, ainda mais jovem), além das personagens ótimas de sempre e da fotografia maravilhosa igualmente de sempre, mas, além dos "de sempre", em Tacones eu as achei ainda mais latejantes! O filme também tem um roteiro ex-ce-lente! Não se deixem enganar pelo simplismo da sinopse do Cinema Cultura (que eu suspeito ser propositado), nunca espere coisas superficiais vindas do Almodóvar. Bom, em síntese, o filme traça a relação entre uma atriz/cantora ídolo do pop español e sua filha, âncora de um jornal importante. E digo a relação não por esta estar em primeiro plano ou qualquer coisa assim, mas sim porque o motivo do filme É a relação, tanto que acaba o filme com a morte da mãe. Como era de se esperar, a relação entre ambas é minada pela carreira da mãe, que pesar de ausente é indubitavelmente louca pela filha. Após a menina, aos doze anos, matar o padrasto ao pôr tranquilizantes no lugar de energizantes (?) que seriam usados numa viagem, a mãe viaja para o México, quebrando com a promessa feita para a filha de estar mais presente. Vemos que a presença prometida é a espiritual, porque a bandida fica fodendo QUINZE anos fora, perdendo toda a adolescência da filha. Ao voltar a casa filha pródiga, a mãe é pega de surpresa pelo casamento da filha com um antigo amante, Manuel. De cara já percebemos como a relação das duas tem algo além. Mal chega à pátria-mãe e a filha a leva pra ver uma travesti (ou seria drag? o filme só a coloca como trava) que interpreta os seus principais papéis/fases, a contragosto do marido, que sabe-se lá porque odeia a trava. Também já estranhamos algo nessa relação. Depois da apresentação e de uma breve conversa entre os personagens, a filha, Rebeca, vai ajudar a trava, Letal (originalmente Femme Letal), ajuda essa que consiste numa foda rapidinha. Agora faz todo sentido o ciúme do Manél, não? ahahahaha! Bom, nos interstícios da estréia e reambientação de Becky (a mãe) à cidade e ao circuito teatral desta,   Manél é assassinado! QUERO IBAGENS QUERO IBAGENS! Realmente temos a ibagem do pobre Manél, corno e matado, deitado na cama em seu pitoresco roupão pink embebido em sangre latino. Logo tenemos un novo personagem em cena: Bofe a.k.a Juiz Dominguez, que passa a investigar (esse Juiz é como o nosso Delegado). A princípio nenhuma das três suspeitas assume: nem a assistente "tradutora de surdo-mudo" do jornal de Rebeca, que a traia com Manél para roubar seu lugar de âncora, nem Becky, que também traía Rebeca, e muito menos Rebeca, traíra de Manél. Contrariando o esperado, Rebeca vai apresentar o jornal na noite da morte de Manél, e em mais uma das cenas geniais que Almodóvar pari, Rebeca lê a nota de falecimento do próprio marido, dono da emissora, e assume seu assassinato!? Pois é, ela estava mentindo. Oooh. Hi-lário a tradutora-traidora-poota traduzindo a "auto-acusação" da chefe e apontando pra ela pra não ter maus-entendidos! ahahaha! Então, logicamente, Juiz Dominguez manda prendê-la, em rede nacional, excelente, né? Maaas, Juiz no lo cre e quer soltá-la a todo custo, huuuum, sei. Maaas, porra! A amapôa assumiu a culpa em rede nacional, aí é demais, né? Vai presa. Ah, sim, mais uma do bofe-juiz-anjo.da.guarda (a.k.a 'quero.comer.sua.prexereca'): ele simplesmente sabe do rolo de Letal e Rebeca, então, ou Letal é informante do Juiz, ou... .Aí Rebeca passa um tempinho na cadeia, enquanto Juiz faz de tudo pra liberá-la, porque simplesmente não acredita que ela é a culpada, pensando que está lá no lugar da mãe, Becky. Então arranja uma visitinha esperta de Becky pra sua filha, e quando essa confessa que não... peraí, que NÃO COMETEU O ASSASSINATO?! Pois é, nem ela nem su madrecita são as assassinas. Mas então por quê ela se deixou prender? POR QUE DEABOS ELA ASSUMIU ALGO QUE NÃO FEZ? Aí Rebeca explicita algo que já farejávamos há algum tempo: ela vivia numa constante disputa com a mãe, disputa daquela entre mulheres mesmo, sabe? E ela ter seduzido Manél seria seu único trunfo, que seria apagado com o divórcio que esse tanto queria. Antes passar alguns anos na cadeia que invalidar toda sua vida, não? Complexo de Édipo manda besos. Oscar pra Rebeca, que é rapidamente liberada. Chegando em casa, Rebeca desparafusa seu televisor e... OPA! QUE ISSO AÊ!? A PISHTOLA DE MANÉL?! Pois é, Rebeca havia mentido, ela matou sim Manél. PORRA. Enfim, nesse meio tempo todo ela descobre que está grávida, e só pode ser de... Femme Letal! AHAHAHHAA! Então Juiz (que descobrimos que se chama Júlio, não me lembro quando) arranja um encontro entre Letal e Rebeca a.k.a Escola Fernanda Montenegro de Atuação. Rola a performance, Rebeca vai no camarim dar uma rapidinha falar com Letal e... Oooh! Letal é nada mais nada menos que bofe-anjo.da.guarda-Juiz! E diz que se chama Eduardo, então, qué dizê... Agora Juiz-Femme-Letal-Eduardo saber da foda faz todo sentido, né? Nem te conto. Então, depois de acabada toda a novela, Rebeca vê pela tevê que sua mãe sofreu um infarte durante a apresentação e estava no hospital. Querendo saber a verdade antes de morrer, Becky pergunta a sua filha sobre o assassinato, e ela confessa. Pra amenizar todo o mal que lhe fez em vida (que mal? Ela nem estava presente!), Becky pede a pishtola do finado Manél, e nela põe suas digitais, morrendo pouco depois. cabô.

Gente, Epic of Epicness! Eu já sabia que tinha alguma coisa com Almodóvar quando vi "Tudo sobre minha mãe" aos, sei lá, 10 anos e cry.he.a.river. Almodóvar, obrigado por existir!

sábado, 25 de dezembro de 2010

feliz natal

que o Espírito Natalino visite a casa de cada um de vocês, digníssimos leitores, carregando para convosco paz, harmonia e reflexão;

Espírito Natalino

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Análise Pelicográfica #3 - "Noise" (2007)


Título traduzido: "Passando dos Limites"
Direção: Henry Bean
Gênero: Comédia, Drama, Político (?)
Origem: EUA
Diálogo: Inglês
Duração: 1 hora e 32 min
Cor: Colorido
Formato: RMVB

Link: Link que peguei do digníssimo Cinema Cultura. Gente, tenho que colocá-lo no blogrolla ur.ge.te.mente!

Conta a história de um cidadão novaiorquino que, ainda que apaixonado pela sua cidade, pira com a poluição sonora. Claro que vai muito além disso, mas é spoiler O filme é em si uma crônica novaiorquina. Inegável isto. Mas também uma válida crítica à nossa sociedade atual: até onde o desenvolvimentismo afeta nossa vida? Até onde as matas exterminadas passam a nos aflingir? Ou, como mostra o filme, até onde a poluição sonora, visual ou ambiental da cidade nos incomoda? Aparentemente o filme coloca essa questão como algo muito próximo do comodismo - o personagem principal só age pelo problema atingí-lo diretamente: ele o escuta. A partir daí começasse uma discussão de política: o prefeito da capital mundial está mais preocupado em totalitarizar seu poder que permitir a manifestação democrática de outras forças (que poderiam abalar sua reputação ao promover determinado grupo). Ainda temos uma discussão de ética: o quão correto é agir arbitráriamente para um fim ético? E, ainda mais, é verdadeiramente ético o fim do protagonista? Pois, afinal, ele não age por uma máxima, por Kant, nem age moderadamente, por Aristóteles. Bom, talvez aja éticamente pra Nietzsche, mas quem liga pra Nietzsche!? AHAHAHA cuzão!. Mas sim age por uma razão própria: o fato dos donos dos alarmes de carro não suspenderem esse em tempo hábil. Mas volto a questionar, como ele pode simplesmente esperar uma reação automática das pessoas? Tipo, tô aqui escrevendo essa Análise, caiu, sei lá, uma meninda de cinco anos defenestrada do sexto andar do prédio (link no negrito), e eu teria a obrigação de chegar lá instantâneamente para que "O Retificador" não me subjugasse? Ou usando um exemplo mais lógico, digamos que eu estivesse de pirirí gangorra. O final do filme é interessantíssimo. Ao contrário do clichê, que seria o final feliz e etc, nesse filme o protagonista não alcança o que almeija (quer dizer, depende do ponto de vista), mas sim muda seu objetivo (mas com a mesma pretensão) no final: o objeto de desejo passa a ser compartilhado com outro, no caso um juíz (que, tudo bem, podem me chamar de racista, mas adorei o fato de terem colocado-o negro). Isso é outro ponto de debate, o que é mais eficaz, a concretização de uma busca, ou a popularização dessa? É mais interessante que seja sancionado o PLC-122 (link nesse negrito também), ou que as pessoas todas consigam se livrar da homofobia? /spoiler.

Bom, assim como o filme eu só incitarei as questões para sua reflexão, porque se fosse para responder cada uma delas, além de um tópico colossal eu ainda as respoderia mal. Então, assistão, assistão! Reflitão, reflitão! Busquem conhecimento!

só porque eu amo Almodóvar isso não quer dizer nada.



(tava na dúvida se usava o #procrastisnando, mas Almodóvar, ou mesmo qualquer #pelicográfico nunca é procrastinação!)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Análise Pelicográfica #2 - "Marie Antoinette" (2006)

Direção: Sofia Coppola
Gênero: Drama, Biográfico
Origem: EUA, França (duuh) e Japão (?)
Diálogo: Francês e Inglês
Duração: 1 hora e 57 minutos.
Cor: Colorido (e ganhador do Oscar de Melhor Figurino)
Formato: Roubei o link d'um site que deve ter roubado de outros, é .rmvb legendado.
Link para download: link do Megaupload roubado do RapidezFilmes.

 Filme narra a vida da déspota francesa Maria Antonieta, ééé, aquela que foi decapitada no séc. XVII por ter mandado o povo comer brioche já que não tem pães (na verdade quem disse foi uma de suas camareiras, mas enfim). É óbvia a tentativa de Sofia de vitimizar Antonieta, aparentemente tentando purificar a imagem negativa que carregamos dela. Se isso é historicamente válido ou não, não sei, só posso afirmar como excelente foi o resultado artístico obtido. Expurgando aquela velha inércia da história, ela trás um novo modo de representação do fato: cores, música, drama. Parece que ela materializou o Tumblr antes mesmo desse ser criado! Algo muitíssimo bem pensado por ela (ou sabe-se lá quem da equipe de produção) foi a utilização de músicas atuais ao invés de sinfonias soníferas. Assim, spoiler ao invés de uma valsa no baile de máscaras, temos UFFIE! AHAHAHA Ótimo, não?! /spoiler. Se as aulas de Revolução Francesa começassem com esse filme, eu com toda certeza teria estudado decentemente essa matéria!

Fica muitíssimo bem recomendado! Assistão, assistão!

P.S.: gente, desculpem-me se a análise não ficou boa, estou fazendo por puro desencargo de consciência! :x
Já tenho mais 3 filmes pra analisar, então tenho que dar um jeito, né...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

merchan

a preguiça é eterna, transcendental e imperativa, bebida que embreaga os corpos de si mesmos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

bonde dos excluídos

Estou precisando de amigos novos. AGORA. (mais precisamente amanhã, às 23h, na Av. Contorno, na Floresta, até depois de (depois de) amanhã, no mesmo local, grato.)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

decadência parte 2

você percebe que SIM, VOCÊ ESTÁ SE SUJEITANDO DEMAIS quando você tem que tomar banho DE MANGUEIRA pra ir pro cursinho e o pedreiro ainda te COBRE DE POEIRA enquanto corta cerâmica.

FO-DA.

Guia para Correta Dramatização Urbana

Já que todos nós, humanos, temos de chorar um dia, que o façamos com classe e beleza para transformarmos o desequilíbrio em beleza.

1) Da Audição;
1.a) Nos momentos em que Psiqué encontra-se incontrolável, não ouse se aventurar pelas vias urbanas sem um aparelho de áudio móvel, a.k.a mp3 mp4 celular.
1.b) Sempre tenha em mãos (no caso, no aparelho de áudio móvel) combinações sonoras a.k.a músicas de toda amplitude dramática, das suicidantes às ressuscitantes.
1.c) Faça uma seleção musical coerente. Que hajam trilhas suicidantes para que se exaspere todo drama, assim como trilhas ressuscitantes para, claro, interromper o ciclo treme.boca-escorre.lágrimas.
1.d) Garanta aparatagem técnica: tenha os equipamentos sonoros em bom trato, com quantidade de energia aprazível e da melhor qualidade.

2) Da Visão (embaçada);
2.a) Você, para todos os casos, está só. Não há ninguém além de você, ou de vocês (caso haja par), ou do ônibus/taxi/carona que estás a esperar.
2.b) Nos momentos de intempérie dramática, fechar os olhos, atentar à música e deixar o mundo cair.
2.c) Só abra os olhos quando a situação já estiver balanceada, enxugue a face e faça que não fez.
2.d) Faça o olhar blasé ou a pose de egípcia pra quem estiver assistindo seu desmilinguir.

3) Da Postura (física);
3.a) Jamais, jamais chore de boca aberta, e principalmente fazendo barulho. Esse é o pior dos choros, mais abismante, mais emotivo, mais desesperador. Todos se preocupam e atentam não pela pena, mas pela necessidade de cessar o drama. Veja bem, ninguém irá curar a diabetes da sua mãe, mas sim irão querer te consolar, mostrar que que isso, um diabético pode ter vida saudável, mas ninguém levará sua mãe pra ser tratada na Gringolândia.
3.b) É permitido, e até aconselhável se abraçar a ALGUM OBJETO DE SUA POSSE. Ou a alguma pessoa íntima. Evite abraçar estranhos porque, por mais que você realmente esteja precisando do abraço, a partir daí você virará uma causa social. Todos à sua volta irão te ver como uma África, uma Faixa de Gaza ou algo do gênero. Evite, evite.
3.c) Desnecessário é dizer que, EM HIPÓTESE ALGUMA, se estabane, ande aleatóriamente, dance sozinho ou faça qualquer coisa que ateste sua esquizofrenia. A não ser que você já tenha comovido o farmacêutico que está indo buscar seu Rivotril agora... (percebe-se que já há hipótese, mas não vou tirar a caixa-alta e o negrito, bsos)

Agora que já passamos pela masturbação teórica, vejamos a prática:
Não faça como:
Percebemos que este choro é desesperador, mencionado no item 3.a. As pessoas sairão de perto ou tentarão te consolar.
Faça como: 


Aqui vemos a diferença. É quase imperceptível o choro, ela não está nem aí, mas também não se descabela (até porque está no volante, enfim.). Brilhou, Britbitch.

Exemplo de música suicidante:


Exemplo de música ressuscitante:


Agora, terminado o curso, você está preparad@ para os prantos assistidos em meio urbano. Beijos serotonínicos.
você começa a pensar na possibilidade de estar se sujeitando demais quando tem que implorar pra cagar ou pra tomar banho.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

foda viu

Essa semana a paula exagerou, meeesmo! As postagens estão muuuito legais! Então, pra ser ético aristotelando, vou ir passando pra vocês aos poucos, a não ser que queiram dar uma passada e olhar tudo e nem voltar aqui mais e.

Vou passar aqui umas fotografias d'uma (adjetivo que expresse minha admiração) excelente, a Diane Arbus:

Essa não tá na seleção da Paula, mas achei tão comovente que seria impossível não pôr aqui.

 Hermaphrodite and Dog in Carnival, 1970.

Untitled, 1970

Delícia, né! Achei super John Waters isso! Enfim, já falei do blog da paula aqui, tá lá no blogrolla, e continuo recomendando pra quem gosta do que se gosta! :}

E, olha só que coisa, resolvi pesquisar sobre ela rapidinho, e essa guru é a personagem principal do filme "Fur", estrelado pela Nicole Kidman, que eu assisti há um tempão atrás e gostei muito! Recomendo!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

debaixo de sete chaves dentro do core ♥


Tem coisas que a gente espera uma vida inteira pra ver, e quando o fazendo, guardamos nos olhos. Obrigado, Marcos, obrigado. ♥


Achei lá no Escritor de Contos! Obrigado Beto, te amo por isso!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

quando eu era pequeno, praticamente todos os dias havia algum lugar onde se queimava algo. Lembro o cheiro de fumaça no escolar. Eu odiava aquilo, me fazia ter dores de cabeça constantes. Lembro do trajeto. Dos alunos do Colégio Batista, com aquele uniforme que eu invejava e a vida que eu fantasiava. Lembro da minha escola, o Barão. Como era bom aquilo. Não lembro de quase nada, tenho que perguntar pra amigos antigos como eu era pra, assim, fazer mais idéia de como fora. Se eu pudesse, viveria dormindo, num sonho em loop dessa vida. Por que essa vida não é mais minha? É de quem? Deve ser da fumaça.
o problema real não é não ter alguém que não me come, que dê pra mim ou enfim. O problema é... não sei. Nunca tive alguém, como querem que eu saiba?! Acho que o que eu mais queria era amar alguém, sabe? De verdade, cegamente, tolamente, bestialmente. Um amor de carne, de alma, de combustão, que me consumisse por inteiro e volvesse só cinzas. Mas, não. Acho que sou uma pedra preciosa (ahahahaha tá bom afonso.) que precisa ser lapidada, sabe? Não, não tô dizendo que sou feio e que alguém tem que me comer por dois anos pra que eu tenha auto-estima (talvez né, oh who can say). O que estou dizendo é que, pra que surja algo além do mineral comum, é preciso que se talha. Que para além do ketinho por fintchy reáis, é necessário que se pare o carro na BR sim. Mas, que posso fazer? Eu posso lapidar a mim mesmo? Não. Posso lapidar aos outros? Posso, mas apesar de Carbono compor ambos, diamante não é grafite. Enfim, cansei, sabe? Acho que viver nesse dilema já foi suficiente, onde eu peço pra cancelar o serviço, por favor.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Análise Pelicográfica #1 - "Tiresia" (2003)

DIRETOR: Bertrand Bonello
GÊNERO: DRAMA
ORIGEM
: FRANÇA/CANADÁ
DIÁLOGO
: INGLÊS/PORTUGUÊS
LEGENDA
: PT-BR
DURAÇÃO: 115 MIN
COR: COLORIDO
FORMATO: AVI
Link para download: Cinema Cultura


O filme conta a história de uma travesti brasileira imigrante ilegal na França (?) que, após ser raptada e cegada, desenvolve poderes mediúnicos. Spoilers começam aqui: O filme começa com uma divagação filosófica acerca a essência das coisas. Um dos protagonistas, o padre, nos explana o que virá a ser o porquê das suas ações. Congruentemente, raptará uma travesti, que, segundo a sua posição filosófica, é mais "verdadeira" do que uma mulher. É mais perfeita quanto cópia que àquela que copia, afinal, se a cópia perfeita é a intenção, então todos os traços de definição serão acentuados e fomentados. Mas ainda fiquei em dúvida quanto algo: a verdadeira intenção do padre, que a final de contas, me pareceu tão somente um t-lover. Talvez essa seja a primeira referência que o filme faz ao catolicismo: o padre não busca prazer, mas sim busca uma mulher em essência, e não em aparência. Como eu creio que vemos na filosofia cristã, as aparências são levianas, e só aquilo que está além dessas é verdadeiro.Após um período indeterminado de cárcere (mas suficiente para que os hormônios cessassem), o padre, segundo o próprio Cinema Cultura, tem uma explosão de ira e cega a pobre travesti com um tesoura, depois a abandonando perto da sua... paróquia (?). Após ser acolhida por uma garota incógnita, Tiresia (a travesti protagonista) é tratada e, então, passa a desenvolver o dom mediúnico. Logo voltamos à questão inicial do filme: o quão verdadeiras são as nossas experiências? O material é a verdade? Isso me fez lembrar daquelas teorias do conhecimento, o racionalismo e o empirismo. Pelo que entendi, há uma negação do empirismo: o conhecimento de Tiresia vem por meio não das experiências, mas sim do intelecto, ou, no caso, de iluminações. O filme não afirma a origem de tais "iluminações", o que o distancia de qualquer "mockumentário" da vida (nada a ver, eu sei.). Também percebi algo próximo de um questionamento da igreja: até onde os padres, e principalmente seu fazer teológico têm validade quanto postura e acolhimento de fé? Não só o padre protagonista mostra a mutabilidade da fé, como também os próprios crentes o fazem, acolhendo as "profecias" de Tiresia.e terminam aqui.

Enfim, o que eu captei porcamente do filme. Para mais análises pelicográficas, dêem uma passadinha lá na Lola (que, pelo menos lá a qualidade das análises eu garanto! ahahaha)
e aí pra pagar o crime que não cometi de ter assassinado meu irmão em sonho, acordei com uma caganeira FU.DI.DA.

a galera de cristo fala que o ânus serve é pra defecar, mas, te contar viu, preferia mil vezes estar dando o koo agora...

tomando até dormindo

Assassinato - Ver um: mudança de residência. Ser a(o) assassina(o): desavença em família ou injustiça próxima. Sorte: cobra.



Sonhar que mata a alguém significa que vai acabar com uma velha forma de pensar ou atuar em sua vida real ou, talvez, com um vício.
Por outra parte, este sonho pode significar que está reprimindo um sentimento de agressão e fúria para se mesmo ou para outra pessoa.
Sonhar que um assassino lhe mata a você, é possível que uma relação importante em sua vida acaba de terminar por alguma razão e você tenta afastar-se de seu sentimento de tristeza.
Sonhos relacionados com assassinatos são frequentes nas pessoas que sofrem uma depressão.
Sejas o criminoso ou a vítima, o sonho pode significar a necessidade de revisar algum aspecto que resulta muito negativo e deves eliminar. Talvez se refira a uma relação prejudicial com alguém que te reprime a liberdade e te repercute negativamente.
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Essa noite sonhei que matava meu irmão com uma tesoura. Bem Nazaré Tedesco mesmo, sabe. Sonhei que rolou alguma merda, eu explodi, aí minha mãe ficou do meu lado e foi xingá-lo, e nisso ele deu um chute nela, algo assim. Aí eu fui atrás dele e tentei bater nele, mas foi meio... it has no effect. Então fui até a cozinha, peguei uma tesoura grande, voltei até onde ele estava e enfiei a tesoura no pescoço dele. Não saiu sangue. Repeti várias vezes até que ele caísse no chão. Minha mãe continuava do meu lado. Então, fiquei com medo dele não ter morrido porque ele não tinha 'quebrado o pescoço', então fiz um talo no pescoço dele. Continuou sem sair sangue, e até no sonho estranhei isso.
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Sonhar estar perdido é muito comum e ocorrem normalmente quando você está tendo conflitos, para decidir como reagir em uma situação na vida real. No sonho você está tentando encontrar o caminho para sair de uma área - como uma floresta, ruas da cidade, um grande edifício, ou algum labirinto como estrutura. 

11 – Sonhar em estar perdido ou ser prisioneiro, em geral, significa desespero. Outro sonho comum é não conseguirmos se mover ou mesmo respirar. Pode significar frustração, sensação de estar preso num relacionamento ou estar num trabalho que não traz prazer.
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Nessa semana, se não me engano, sonhei 3 vezes com isso. Estar perdido. Era um sonho horrível, chatíssimo! Eu resolvia pegar um ônibus desconhecido, porque assim quando o meu ônibus de verdade passasse seria mais fácil de pegá-lo (?). Mas, ao invés de conseguir pegar meu ônibus eu acabei indo parar num lugar completamente desconhecido. Era tipo a estação rodoviária de uma outra cidade. A princípio tentei sair da rodoviária, mas a passarela que nos levaria ao outro lado estava completamente destruída, em frangalhos. Resolvi perguntar às pessoas das lojas a que horas sairia o próximo ônibus: 20h. E era de manhã. Surtei no sonho (algo que quase não acontece I.R.L) e resolvi roubar um brinquedinho, tipo um Tamagushi, pra passar o tempo. Enfim, no final do sonho eu não consegui nem roubar o Tamagushi nem sair da rodoviária.

Ultimamente as coisas têm sido, como diz minha mãe, trash. Não é novidade a ninguém que meu relacionamento com o meu irmão é ruim, aliás, que relacionamento? Pra mim é só uma constante ameaça, não há relacionamento algum. Mas sonhar com eu matando-o ou batendo nele é um pouco chato. Principalmente se eu tenho, sei lá, um sonho desses por mês. Ainda mais se eu me sinto aliviado no sonho e acordo assustado ao perceber que, opa!, era tudo um sonho.

das coisas que odeio (trial)

- Odeio, mas odeio meeesmo não saber o nome das músicas que gosto. Isso costuma acontecer em função do meu gosto pelo rádio, capaz de ouvir mais rádio que ver televisão (quer dizer, faço qualquer coisa mais que ver televisão, então... ouço mais rádio que durmo! ahahaha). E, como nunca fiz um curso de inglês decente, não entendo nada do que a locutora diz do nome das músicas. Aí jogo no google coisas como "aio ai ai ai ai ai aio aio". Não preciso nem falar que não acho nada, né? Por causa disso sinto uma sensação de impotência, frustração, uma bosta. Tem gente que fica frustrado porque não ganhou um concurso, eu me frustro por não achar a música da rádio. Talvez isso tenha a ver com a minha dificuldade com perdas, que um dia ainda conto pra vocês. Enquanto isso vou continuar bicando a conversa da minha mãe com o namorado dela pelo celular, que agora está em torno da idéia de exorcizar o palácio das artes ahahahaha (onde eles trabalham).

Beijos, amados, boa noite!

sábado, 11 de dezembro de 2010

mãe dinah inc.

Gente, sabe aquela imagem lá da página anterior à esta do pasquale? Então, acabei de lembrar! Já sonhei com ela! Porque, assim como todo mundo, eu tenho "premonições abstratas enquanto durmo."

É uma coisa muito falha, sabe. Eu não tenho condições de 'prever o futuro', porque as premonições são abstratas. Não necessariamente abstratas do tipo Modernismo pós-expressionismo, mas sim abstratas em relação a não serem exatamente figurativas. Digo, eu não vejo algo como por exemplo... o nome do blog com meu nome no 'quem sou eu' e várias postagens, mas sim uma só imagem randômica, no caso a foto do pasquale.

Então, é fácil? É uma bosta, né? Nem minhas premonições são úteis! ahahahaha
Se eu pudesse ao menos sonhar com meu nome na lista de ganhadores da megasena acumulada de ano novo com o número ao lado. Aí eu resolvo cochilar mais meia-hora e esqueço os números. Essa é a minha vida, esse é o meu mundo. Nextel.

srsly?

Olha só, gente!

Não é que o blog tem dado certo! Porque, ao invés d'eu estar resolvendo meus problemas, tô aqui postando, o que já é meio óbvio porque, né? Uma semana ~ 16 postagens. Enfim, bom que meu livro já vai estar pronto quando decidir escrevê-lo.

"Adendo" ou "Retratação"

Então gente, óbvio que eu esqueci alguns blogs, porque né. Pra quem #vive.a.vida.alheia, conteúdo nunca é demais. Vamos então:

Wikipédia: Hipster a.k.a Os Estrábicos. Qué dizê, aqui no brasil é tudo tão bagunçado que o povo curte eletrogay, indie e maconha estragada, usando sneaker e cinto de tachinha. Enfim, definições pra quê, né? O blog é muito bom sendo você hipster ou não.

O blog da paula, paulanapolis, é tão legal e diversificado que nem prefiro estereotipar feito fiz com o pessoal do Estrábicos. Então, entra lá! Super vale à pena. Aliás, que pena?

Pena de vez em quando a Lola me faz passar com aquele esquerdismo latente, mas isso é super tolarável quando percebemos a mulher incrível que ela é! Normalmente eu diria, feminista que sou, que qualquer mulher é incrível, mas não tem como falar isso quando sabemos que há mulheres que perpetuam o machismo aí por pura má-fé, pra continuar na zona de conforto que o machismo propicia a elas, ou sei lá pra quê, masoquismo nos olhos dos outros é diminuição da dor. Mas ela não é só uma mulher incrível, mas sim um ser humano excepcional, indo além de muitos chefes de Estado e líderes religiosos por aí. Sendo ela atéia acho que seria bem bacana fazer uma seita religiosa que a cultuasse fanaticamente, uma Church of Atheism da vida.

Aliás, falando em igreja e ateísmo, recomendo esse vídeo hi-lário de como seria uma igreja gospel like... atéia! ahahahaha



e, claro, quem quiser lançar opções pra um "Adendo #2", fique à vontade! :} vivendo a sociedade da vida alheia até que todos achem isso uma babaquice e traiam o movimento, uhul!

afonso - traumatizado desde 1993.

Outro dia a luz daqui de casa acabou assim, do nada, sabe? Com uma brisa de chuva o computador estava morto.

Aí, minha mãe ligou pra CEMIG (Companhia Estúpida para Mineiros Gangrenar) e fez.um.escân-dalo. Fiquei completamente incomodado, afinal de contas, era só algum pobre coitado do outro lado tentando conseguir o ganha-pão. Nisso minha mãe fala:

"_TENHO REMÉDIO NA GELADEIRA QUE NÃO PODE FICAR DO LADO DE FORA"

Pensei: quê? Remédio só se for o álcool que as bactérias produzem fermentando as milhares de coisas que ela guarda em vasilhas incógnitas há anos. Relevei, como sempre.

Há uns dias abro a geladeira, e pimba! Um potinho com um frasco (?) de Insulina dentro. Eu gélo. Cara, que isso? Tava lá, escrito bonitinho "Insulina Humana". Tipo assim, ó:


QUE.PORRA.É.ESSA?
Tipo, agora meu irmão, que é drogado, virou diabético? Isso?

Aí numa ocasião propícia viro pra minha mãe:
mãe, por que tem insulina na geladeira?
porque senão estraga.
mãe, por que tem IN.SU.LI.NA na geladeira?
porque senão estrag-
MÃE! VOCÊ TÁ TOMANDO INSULINA?!
tô.
MÃE! VOCÊ É DIABÉTICA?!
não, tô fazendo um tratamento de prevenção.
E VOCÊ TÁ TOMANDO ISSO DESDE QUANDO!?
há mais ou menos uma/duas semanas.

Cara, vocês não sabem o baque que isso foi pra mim. Minha mãe, além de ser hipertensa, voltar pra casa com o namorado que aprendeu a dirigir com um jipe no exército em, sei lá, 70, conviver com um drogado, agora é diabética.

Que eu faço? já garanto uma vaga no cemitério porque se não sabemos quando, é melhor saber onde?
é engraçado como as coisas me emocionam. Uma música pode acabar, ou refazer o meu dia. Às vezes isso é bom, às vezes não, mas é, no mais, engraçado.

Em momentos ruins já chorei durante todas noite em função de uma música ou filme. Isso é um pouco frustrante, sabe? Não consigo definir onde começa a minha dor, e onde choro por chorar.

Talvez tal fato marque o meu pensamento de quão ridículos são aqueles que falam: "choras por quê? não passas fome, frio ou dor". É como se o ser humano se restringisse a um animal, que atua segundo seu índice ordena. Os sentimentos, os símbolos não existem e não podem se manifestar quando em situações alternativas aos clichês definidos.

Já deixei de chorar em enterros, assim como não me desesperei quando a notícia veio, mas sim já chorei um ano, por algo acontecido ano passado. Já chorei comendo chocolate, tomando café, ouvindo aquela música animada e seu respectivo clipe engraçado.

Se a emoção só pudesse se manifestar em situações predefinidas, não seria emoção, seria reflexo.


coisas que odeio (beta)

- Eletro de gamer. Sabe, aquelas musiquinhas que ficam com um raiozinho verde vibrando no player, e sempre tem uma mulher de voz chata ou um cara falando algo inteligível repetidamente? Então, zzz zzz. Tem gente que chama isso de House, mas, enfim.

- Dejay que, antes da música, coloca aquela voz falando qualquer merda desnecessária ("dj fulaninho fritaaaando com os hits que mais tocam no Brasil e no mundo"). Dá vontade de ligar a rádio favela e enjoyar.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

shut up and let me go

em conversa com lorão ouvi algo que ninguém (mentira, só não lembro quando/quem agora) jamais me dissera: não.

Mas não era um não de negação, era um não imperativo, que te cala, que te pára, que te mata. Não fiquei chateado, afinal, quantas vezes já o fiz também? nem sei, então, entendo.

E é isso aí. Afinal de contas, o que mudará? vocês já devem ter percebido que não sou exatamente o poder personificado cuja ação reina soberba. Enfim. O que mais pode acontecer?

Só te digo uma coisa: essa crisezinha de 1/5 de vida já deu.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

drrr drrr drrr drrr

*celular vibrando no bolso da calça*
Eu levanto e saio correndo pra atender a tempo do lado de fora da sala, porque não sou desses que faz que nem está aí;

_Alô!
_Oi!? Cê pode falar agora?
_ahm? eerr, posso...
_ahm. e aí?
_hmmm, bem? rs
_então, tava pensando em a gente dar um rolé aí, ir no cinema, que horas cê pode?
_eeerrrr, ahm, hoje?
_éé que horas cê pode?
_ai cara, pior que hoje não vai dar, vô sair do cursinho mó tarde
_que horas?
_eeerr... umas oito, nove. Ainda vou ter que passar na minha mãe depois.
_ah, a gente olha alguma seção. que que cê tá afim de ver?
_aaah cara, acho que não vai dar mesmo, tô sem dinheiro e talz rs
_*falando marotamente* aaah, mas cê sabe que isso num é problema!
_olha cara, hoje não vai dar não, porque depois a gente não combina algo? a gente conversa no msn, ok?
_ah, tá...
_então tá, depois a gente se fala. falou, tchau!
______________________________________________________________________
COMPLETO DESCONHECIDO.

Gente, tem condição isso? Você elucubrar a possibilidade de um cineminha com uma pessoa a qual você não reconhece a voz e que não se identificou?
Tem horas que eu não me entendo meeesmo, uma impossibilidade de perguntar pro meliante quem ele era, sabe? É uma vergonha crônica, não é nem timidez, é uma espécie de inércia que me dá quando eu deveria estar ali, atuando, sendo.

Aí, morto de curiosidade, resolvi ligar de volta agora pra saber quem era (ahahaha só eu mesmo, espero passar, sei lá, 7 horas pra retornar a ligação decentemente):

*dá um toque a cobrar*
_Oi?
_oi. *música ao fundo*
_então, posso te fazer uma pergunta estranha, cara? rs
_*fala algo que eu escutei como "faz"*
_quem é você mesmo?
_peraí, QUEM É VOCÊ?
_ahm, Afonso? *oi?*
_que afonso?
*RETICÊNCIAS DESTE TAMANHO*
_ahm, olha, você me ligou de tarde, não lembra?
*espaço temporal*
_não. às vezes foi alguém da minha empresa. eles pegam meu celular.
*-q
fulano deixa o celular ASSIM AO LÉU pro povo sair por aí marcando cineminha c'us otro, é isso?*
_aaaahm, táá...
_mas, afonso de onde?
_ué, não sei né! depende da pessoa que me ligou...
_tá. mas afonso de onde?
*suspiro*
_ahm, de... BELORIZONTE?
_olha, deve ter sido alguém da minha empresa que te ligou. de vez em quando eles pegam meu celular.
*sim, o senhor já nos deu essa informação. estaremos passando o telefone do disque-pantera, o senhor poderia estar aguardando na linha?*
_ah, então tá bom. brigado, viu?
_err, depois eu vou perguntar se alguém te ligou, aí se tiverem te ligado eu te falo.
_aham, tá bom. brigado, viu? falou, boa noite, tchau.
_boa noite...

Sinceramente? Dou conta não. Fiquei ansiosíssimo, depois que passei no trabalho da minha mãe (que fica próximo ao cursinho) pra pegar o dinheiro da mensalidade, esqueci de pegar o dinheiro e fiquei ainda mais ansioso. Chego e sequer espero mi madrecita chegar pra usar o celular corporativo dela que é zero.oitocentos. Aí nêgo vira, "hurr hurr num lembru q afonsu//?".

Sério. A-CA-BOU com a noite. Eu já pensando que era meu bofe, ou algum possível dating antigo, e... NA-DA. 

Uma palavra resume: UÓ. Espero que não tenha sido o mister-telefone.públikoo que me ligou achando que eu fosse, sei lá, uma piriguéti, mas que sim seja realmente um dating antigo que prometa. 
Já sentiram preguiça de dormir?

Eu sinto todas.as.fuckin.noites. É irritante, sabe? Queria só deitar na cama e puft! Dormir! Mas, como nada na vida é fácil, nem dormir (ahahaha como queria que minha mãe entendesse isso), o sono tarda a vir.

Pensamos no dia, no mês, no ano. No passado e em todas as suas respectivas manifestações (claro que "presente" e "futuro", duh!), nele, nela, em... nós?! Não, aí já é sonho mesmo.

Se eu pudesse eu seria um argonauta mesmo. Viveria dormindo, tentando entender as passagens de uma vida que não são nem minhas nem de ninguém.
_mas afonso, você já faz isso ACORDADO.

Essa é a grande questão. Tem gente que pensa que dormimos em "vida" e vivemos em "sonho". Se for assim então tá na hora de comprar um "filtro de sonhos", por favor.

sacrifício é... #2

Ficar acordado perdendo preciosas horas de sono e perceber que BUSSETA, O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ARQUIVOS NÃO AJUDOU EM NAAAAADA!

te amo, lorão! ♥

sacrifício é...

ter três horas e meia de sono só pra mostrar foto de affair pra melhor amiga. ♥

te amo lorão!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

pequeno adendo

Gente, ao contrário de todos os blog alternativos, cool e hipsters, eu não sou mulher gorda formado em Letras, Filosofia ou Comunicação/Design/Jornalismo.

E?
E aí que vocês vão ter que suportar meu português errado e etc. (confesso que nesse início de vida virtual ainda busco a correta grafia dos verbetes em provedores de pesquisa, mas tudo que é bom acaba rápido.) kisses.

off: ia colocar alguma .gif engraçada do pasquale aqui, mas como minha fonte secou, contentem-se com uma busca do google.

chat (relato)

☻F diz:
 ufabcFacts 
Na #UFABC tem cota pra homofóbico e eles desistem antes do segundo quadrimestre, pedem transferência pra #UNICAMP. haha #UFABCFacts

 morri
☺ leo diz:
 LOL
 mano fiquei sabendo de algo tenso  
 J ja fez oral em alguem na ufabc 
 na frente de todo mundo
  
☻F diz:
 OI?
☺ leo diz:
 sim 
☻F diz:
 como assim na frente de todo mundo?
 na ufabc?
  
 alguma festa?
☺ leo diz:
 exatamente isso 
 na ufabc
☻F diz:
  
 nao pode isso
 nao faz sentido
☺ leo diz:
 pois é
☻F diz:
 em quem?
 né pq
☺ leo diz:
 nem perguntei né
------------------------------- (táá, ei sei que não sei fazer aquela linha de separação, seus chatos!)
Wikipédia (não tem esse artigo lá, finjam que tem): Contraste é a discrepância tonal entre corpos, em geral valorecendo corpos de tons fortes e/ou escuros sobre os de tons claros e/ou fracos.
___________________________________________________________ (underline, rs)

Nada em minha defesa, meritíssimo.

encontros e desencontros

faço a menor idéia se usar esse título é correto porque nunca tive paciência pra ver o filme, enfim. Digito o número errado, e ao invés de falar com 'marco' ligo pr'um 'marcos'. E demoro 5 minutos pra entender isso e fico morrendo de vergonha COM.O.CELULAR. Enjoy se você também sente vergonha por conversas telefônicas.

Ligo pra pessoa certa, descubro que esta saiu (sendo que uma outra pessoa atendeu. Como alguém que acabou de te mandar uma mensagem não carrega o celular que tem?), e, ao invés de pedir pra deixar uma recado ou qualquer coisa assim, ajo como um pedófilo de interweb e desligo na cara. Afonso, perdendo o tato em situações sociais desde 93.

colhendo o quê?

Outro dia tava pensando que queria ser feito a Tulla Luana (a esquizofrênica que passa os dias jogando Colheita feliz. Ia postar links explicativos pra quem não conhece, mas foda-se, isto não é uma Encylopedia Dramatica - também não vou postar o link dela.), sabe.

 Passar os dias fazendo o que quero, o que mais quero (procrastinar e viver a vida alheia? talvez.), mas então me veio à mente: o que eu faria? Porque a Tulla tá lá, colhendo feliz (ou não, sei lá) e pronto. Mas e eu, o que colheria?

Porra nenhuma. Então vou continuar nessa vida de vestibulando pra um curso que não me promete nem estabilidade financeira e nem ao menos bons docentes.

Also, preciso de um computador novo. Windows travando porque o msn pisca não é algo muito... sustentável.

chat de chato mesmo.

O foda de chats é que se passa, sei lá, um semestre e continuam as me.e.e.e.esmas pessoas de sempre. Às vezes surge alguém novo, que ou se integra às esmas ou some depois de um tempo.

E o pior de tudo é que, caso as esmas não se tornam seus bff's, fica uó. Uma panelinha, que dependendo acaba virando marmita mesmo. Mas ainda assim entro em todos os chats possíveis. É a sina.

vamo falá de coisa boa

não, não é merchandising, mas sim


A vida dos outros! (também não é o filme, dã!)
olha, tem o blog da Patrícia, o te amo, porra, que é muito engraçado (mas meio triste, enfim). Tem também o da Renata, tantos clichês. É uma vasta gama de vida alheia, ainda temos o esquizofrenia quem curte. da Raquel (que eu jurava que era "Rachel", e que me fez perceber que, de tanto viver a vida alheia, já estou confundindo o nome de gente que nem conheço) e o delicioso escritor de contos do Beto, que meio que fala da vida dele - o outro meio é da vida de gente famosa (double win!).

Além dos clássicos te dou um dado (será que eu vou ter que fazer merchant do SHOW DE FÉ pra colocar esse link aqui? ahahaha), morryh (que quando eu lia era blog e não tinha essa "ai" na frente, não gostei, amados!) e a tia katy (que só vim a conhecer depois de fuxicar o histórico de mi hermana).

p.s.: na verdade fiz esse post só pra tentar colocar os sites mencionados no blog roll, mas ficou tão bonitinho que eu acho que vou até pedir parciria prus leke pra continuá na corriria.

já começou

Engraçado como eu já penso nas coisas de maneira errônea: eu quero é fugir da minha vida, então, porque estou criando um blog!? Afinal de contas, a gente cria um blog pra falar da própria vida, ou sei lá pra quê.

Quem quer mesmo é fugir da própria vida vai é ler o blog dos outros e boa. E eu tô aqui, tomando no koo e começando uma coisa que provavelmente terminarei daqui a... *olha o calendário do windows* ...16 dias. Aliás, o Natal é dia 24 ou 25? Nunca soube.