terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Análise Pelicográfica #5 [Parte 1] - "E La Nave Va" (1983)

Título traduzido: E La Nave Va
Direção: Federico Fellini
Gênero: Comédia, Drama, Musical, Surrealismo
Origem: Itália
Diálogo: Italiano
Duração: 2 horas e 12 minutos segundo a Wikipédia
Cor: Sépia/Colorido
Formato: RMVB
Link: O de sempre, galeras.

Antes de qualquer coisa, quero deixar aqui registrado que, na minha chula opinião, nenhuma análise poderá transmitir toda a magia que contém esse filme. É realmente inebriante, chega a ser sofrível o tamanho deslumbramento que nos acarreta. Eu espero nunca conhecer alguém que não goste desse filme, ou de Fellini, pois este será, com toda certeza, alvo da minha mais vil intolerância.

Pois bem, vamos lá. Negritos são link! ;}
O filme começa mudo e sépia. -q. Pois é, Fellini é um brincalhão, mas na verdade ele nos transmite uma característica mais verossímil da época que retrata: o cinema, em 1914, não tinha cores, darling. E ali começará nossa viagem por um dos aspectos históricos do filme. Vemos o comportamento de uma parcela da sociedade, além da indumentária, da urbanização (ainda que de uma pequena área) e até mesmo alguns meios de transporte.
A todo momento me pergunto qual o significado dos meios de transporte na obra. O título do filme, segundo a caríssima tia do translate.google (pequeno parênteses: vocês viram onde tá o googleokê? no tumblr! ahaha legal, né? serviços diferentes, não há motivos para aquele abismo que nós vemos aqui no Brasil, tipo "empresa X não fala de Y porque senão dá processo". tempos modernos.), é "e as velas do navio, em", mas eu acho que tá mais pra "E o Navio Parte". 
O nome do navio que vemos nessa introdução é "Gloria N.", e é ao menos simbólico, pois ele leva as cinzas da "maior cantora lírica do século", Edmea Tetua, para serem lançadas ao mar. As cinzas da maior cantora lírica sendo veladas por um navio chamado Gloria.
E isso tudo em tempo de quê? 'Cês lembram, caríssimos leitores, do que começa em 1914? A VIDA DE DORIVAL CAYMMI, É CLARO! Primeira Guerra Mundial? Ah, também né. É mais importante pro filme, mas, whatever, DORIVAL CAYMMI VIVEU 94 FUCKIN' ANOS, PORRA! Odara, tinha que ser baiano! : D
Mas então, voltando ao filme, quem são as estrelinhas da 1ª Grande Guerra mesmo? Egito, Líbia, Iêmen? Ai, gente, isso é história moderna! Como diria o Menino do Stº Orifício, questões 2 e/ou 3 de algum vestibular por aí. São, oras, Itália, Alemanha, Inglaterra, França, Império Áustrio-Húngaro, entre outros.


Pois bem, aqui termina a primeira parte da análise porque eu tô com muito sono pra continuar. Besitos muchac@s!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A vida.

A vida é dádiva e perdição. A vida é um caminho de mão única, impreterível e inexorável. A vida requer muito mais de nós por nós não requerermos nada dela. Estudo, trabalho? São só condições. Nesta função, da vida, as variáveis são mestras. Não há choro que dilua a essência do destino e do acaso, nem energia que possa ser catalisada na reação-tempo. Pode-se tentar fugir da vida, mas a vida nunca sairá de você.

Há quem dê a vida a Deus, nos sentido de origem e gerência, mas Deus e sua não-existência são muito menores que a "tangenciabilidade" da vida. Por isso eu amo aqueles que vivem comigo, e, ainda mais importante, me fazem viver. São meus deuses. Hão de dizer: "com 17, 18 anos, tudo é muito", mas não! Esses que dizem, pobres coitados, não perceberam que em suas décadas tudo diminuiu. Uma morte, um filho, foram variáveis que, pelo tamanho que lhes foi dado, diminuiram todo o restante.

Hão de dizer que eu leio a vida com uma lupa. Ou que tenho hipermetropia, mas, tolinhos, não percebem que se abraçam a tudo aquilo que é fugaz. Pode ter incoerência neste, mas não ligo. Afinal de contas, qual vida é coerente?

Se a vida fosse coerente, seríamos fórmulas, e não pessoas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

delissinha 2.0

Ai, gente, irresistível:


Nem gostei muito da música, mas taí um dos meus tipos de vídeo preferidos: conceito bacana, bem humorado e loser cute (saculinha amorzinho.jpg :3 ).

Um grassa, né?

sábado, 19 de fevereiro de 2011

IPSEMG

Eu tenho crises de sinusite há, aproximadamente, 8 anos (creio que desde que parei de dormir com a minha mãe - NA MESMA CAMA, SEUS PUNHETEIROS PERVERTIDOS - nessas horas eu morro de saudade do 55 :'( ). Talvez tenha alguma relação com a minha casa cheia de árvores (casa élfica, segundo uns, habitação ribeirinha segundo outros) e com sua conseqüente umidade e má ventilação (quando eu era mais tosco até fazia poemas com o mofo das paredes ahahaha lembra, Flora? ♥).

Mas, ao invés de continuar com a eterna discussão com mi madrecita, prefiro continuar com o meu antibiótico de 2,5cm (às vezes penso que deve ser um supositório e eu estou tomando pela via errada ahahaha). Só pra sentir o cheiro de amoxicilina quando urino.

DI-LI-ÇA.

♥ ♥ ♥

Gente, tem como não amar Slagsmålsklubben? 
(Já veio grande e em negrito assim do copicola, como eu gostei, vou deixar.)

Olha que de-li-cinha!:

Tud'bom, né?
Descobri folheando o blog da Lolla, não, não o Escrava Lola, duh, mas sim o Holla Lolla (AHAHAH É BRINKS). Super recomendo! :}

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

preguiça 2.0

Mal passei no vestibular e já estou caindo em paixão com coleguinha de curso. Ai gente, eu não quero isso pra mim não, onde tá a opção "desapaixonar"? Comigo isso sempre é uma merda, talvez porque eu não tenha a iniciativa, a coragem de correr atrás, mas são tantas questões!

Bom, agora é esperar começar. Quem sabe, né? Não custa nada. Não, custa sim Afonso, vai tomar no cu! Não quero uma platonice escrota pra ficar à noite fantasiando pra acordar ao dia e ver que ainda estou naquela cama. Que merda, por que ninguém dá opções?!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Boa tarde, em que poderia estar te ajudando senhor?

Esperem por mim, quengonas, que em breve estarei ligando para os titulares de todos os lares do Sudeste oferecendo os serviços telecomunicativos financeiros de toda espécie de empresa contratadora de call-center! MUAHAHAHAHHA

Uma palavra: Tudopordinheiro.

Maximal

 Eu nunca pensara que um dia, na minha pós-adolescência, gostaria de Eletrônica. De fato, não gosto do que nunca me imaginara gostando, mas sim de um outro lado da Eletrônica.

Não sei por que, mas temos a mania de generalizar e minimizar as coisas. Rock vira Pitty, Funk vira Havaianos, Axé vira Claudinha Ricota (sim, aquela ricota), Eletrônica vira Summer Eletro Hits. Creio que seja algo biológico mesmo, redução do gasto enérgico de se conhecer melhor algo. Até que, com o passar do tempo, fui conhecer Metallica, Gaiola das Popozudas (pra não dizer Valesca Popozuda), (Axé até hoje eu não conheci nada além de Ricota e Ivete) e, olha só, o Maximal da EdBanger Records, comandada pelo gigante Pedro Winter, a.k.a Busy P., e estrelado por nomes como Justice, Crookers, Uffie, Mr. Oizo, MixHell (do Iggor Cavalleria, ex-integrante do Sepultura!), Mickey Moonlight, SebastiAn, enfim, tantos outros que eu adoraria listar também.

Eu gosto disso. Duh, claro que gosto da música, mas digo não dela, e sim da minha mudança. Gosto de perceber que o menino-closet que vivia de preto e só tinha um tênis virou essa pintosa de hoje, que vai pra buatchy usando jeans skinny ou legging! Quem diria! Não sinto vergonha disso, pelo contrário, adoro perceber essa curva da minha vida.

Quem vive em linha reta é função de primeiro grau. Eu, queridíssimos, estou mais pra fractal da Teoria do Caos. Assim, ao menos, escapo daquela minha previsão chula de acabar como um mal sucedido feito meu pai, ou médio sucedido, mas amargurado, feito minha mãe. Do jeito que estou, acabarei como uma drag mesmo! ahahahaha ♥

Agora, pra ilustrar o post, vai um pouquinho de Maximal, Rock do bom, Chão Chão Chão e Ricota pra vocês!


  • Maximal
Mickey Moonlight, o hippie véio da Ed Banger:
Justice, os modinhas do Maximal:
Crookers, os sem noção da Ed Banger (com a contribuição do fantástico MixHell):

  • Rock do bom
Talking Heads, que eu realmente não sei classificar qual "tipo de rock" é.
Bowie, que realmente não sei qual tipo do (pop?) rock é, enfim.
  • Chão Chão Chão
Gaiola, que é absolutamente a mais nobre expressão artística de feminismo e liberdade sexual da mulher. RS. Sem julgamentos galëre.
(Perdão o vídeo auto-promocional de outrém, mas creio que é ainda mais figurativo quanto a letra da música)

Mc Kátia, que é da vertente extremista do funk;
  • Ricota
CLÁUDINHA RICOTA NÃO ROLA, OK????
Beijos, goushtozud@sh, eshpero que tenhão goushtadu do tur musicau. :*