domingo, 1 de maio de 2011

O amor não sabe medir distâncias. E nós percebemos isso mais fortemente na saudade. Na nostalgia, no saudosismo, talvez. O amor é a essência máxima do presente. Só ama quem vive. Só se sente o amor do presente. Por mais que dure décadas, ou, quem sabe, séculos, o amor é sim fugaz. Pra alguns ele nunca virá, porque, quem sabe, passou muito rápido, antes de se poder segurar na mão e pedir pra ficar. Ou, pra outros, o amor é essencialmente visível: ainda que ele esteja longe em passos, nos olhos ele está logo aqui. O amor, afinal de contas, é a essência da vida. Não digo da sobrevida, e emendando com o outro post, a essência da sobrevida é o tato. Mas na união de ambos, do tato e do amor, chega-se não somente ao orgasmo, mas também a quiçá maior divinização do momento.. Apesar de mais preponderante em densidade, o amor romântica não é, de forma alguma, o único amor verdadeiro. Gostaria de dizer que amamos a tudo que temos, mas sinto insegurança nessa frase. Sim, amamos também a tudo que temos. Afinal de contas, amamos nossos amores, nossos amigos, nossa família (ainda que o amor seja só a sombra num lume de raiva). Não sei enumerar o que amamos que não temos. Pensei num amor não correspondido, ou num amor de fé (porque ninguém nunca esteve com Deus e afins para amá-los), mas ainda assim, para um amor não correspondido, se tem o amado. E, para um amor de fé, tem-se a concepção de divindade. Logo, só posso concluir que o amor também é posse, mas quem quiser o dizer, o diga, eu é que não o farei. Bom, por fim, temos o amor. Habemus amor, habemos Mishka, habemus bixa!, habemus poesias no msn, habemos dedo-cor-de-rosa, habemos todos!

Este post eu dedico a todos que tenho, mas principalmente a todos que entenderão alguma das orações do último período. ♥