quinta-feira, 2 de junho de 2011

cerâmica

Forrou o círculo plástico (mais ogival que qualquer arco gótico metido a besta) como uma mãe forra o filho à noite. Forçou todos os neurônios com uma tensão muito mais que guerra fria pra poder relaxar cada célula do anel fibroso. Tateou o volume em si, sentiu cada ângulo como a reta que tangencia o círculo. O sentiu fluir como a letra de uma canção, como uma idéia neonazista. Deu à água. Ouviu o impacto: 330 m/ s; Sentiu o frio invadir seu interior: energia potencial. Continou como que num processo de partenogênese. Quando satifez a criação, viu tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom. Inclinou-se, e disse: "dominais sobre os peixes do mar", quando promoveu-se o esvair horário.

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