sábado, 11 de dezembro de 2010

é engraçado como as coisas me emocionam. Uma música pode acabar, ou refazer o meu dia. Às vezes isso é bom, às vezes não, mas é, no mais, engraçado.

Em momentos ruins já chorei durante todas noite em função de uma música ou filme. Isso é um pouco frustrante, sabe? Não consigo definir onde começa a minha dor, e onde choro por chorar.

Talvez tal fato marque o meu pensamento de quão ridículos são aqueles que falam: "choras por quê? não passas fome, frio ou dor". É como se o ser humano se restringisse a um animal, que atua segundo seu índice ordena. Os sentimentos, os símbolos não existem e não podem se manifestar quando em situações alternativas aos clichês definidos.

Já deixei de chorar em enterros, assim como não me desesperei quando a notícia veio, mas sim já chorei um ano, por algo acontecido ano passado. Já chorei comendo chocolate, tomando café, ouvindo aquela música animada e seu respectivo clipe engraçado.

Se a emoção só pudesse se manifestar em situações predefinidas, não seria emoção, seria reflexo.


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